Primeiros passos para uma Landing Page seguir a LGPD

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As landing pages são muito bem-vindas quando o assunto é atrair e converter leads, já que elas permitem que o dono do site tenha informações mais relevantes sobre quem está visitando o seu espaço no meio virtual e, portanto, consiga entender se o seu site está realmente atingindo pessoas relevantes para suas vendas ou não.

Essa estratégia de marketing digital é muito utilizada para quem busca aumentar as taxas de conversão de visitantes em leads, bem como o percentual de vendas da empresa no meio digital, mas você já parou para pensar que essa estratégia de marketing também precisa estar adequada à LGPD, tendo em vista que são coletados e armanezados dados pessoais?

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) tem o objetivo de proporcionar ao cidadão (denominado titular de dados) um maior controle sobre o tratamento de seus dados pessoais.

Neste cenário é que se inicia a relação entre LGPD e as landing pages: tratamento de dados pessoais.

Logo, se você deseja aprender os primeiros passos para adequar uma landing page à LGPD, continue lendo este artigo.

Inicialmente é importante ressaltar que a LGPD não será um empecilho para a criação de uma landing page, mas o que muda é que a empresa terá que ter novas estratégias para estar de acordo com o que prevê a legislação.

Também importante destacar que a coleta de dados por meio das landing pages não foi proibida pela LGPD, mas sim agora há regras para que isso ocorra, visto que a LGPD estabeleceu 9 bases legais que permitem o tratamento de dados, Isso quer dizer que existem 9 hipóteses que legitimam o tratamento de dados por uma empresa, dentre as quais 2 ganham maior destaque:

Legítimo interesse: 

Nessa base legal, a empresa pode tratar os dados sem que haja o consentimento do titular, desde que o tratamento de dados pessoais se dê para finalidades legítimas e específicas. 

Essas finalidades legítimas e específicas são aferidas a partir de situações concretas da empresa, tais como:

  • O apoio e promoção de suas atividades;
  • a proteção de direitos, em relação ao titular dos dados;
  • a prestação de serviços que beneficiem o titular dos dados.

Considerando os eventos mencionados acima, mas no contexto do marketing digital e da criação de landing pages, podemos considerar que práticas como:

  • A captura dos cliques de consumidores para melhoria da sua experiência on-line, é permitida;
  • O processamento de dados pessoais para análise do perfil dos clientes e leads, é permitida;
  • A oferta de marketing direto para a promoção de eventos relacionados à empresa, é permitida;

Todas as situações expostas acima são permitidas pela LGPD, desde que não violem os direitos e liberdades fundamentais do titular. 

Consentimento:

Nessa base legal, o “aceite” do titular é requisito primordial para que se realize a coleta de dados.

Para adotar esta base legal, é interessante que a empresa inclua nas landing pages opt-ins ou checkboxes de consentimento, para que o consentimento do usuário seja coletado de forma explícita e registrado no momento da conversão. 

Outros pontos importantes acerca do uso do consentimento como base legal para o tratamento de dados:

  • Precisa ser livre (o titular não pode ter sido de alguma forma forçado a fornecer o seu consentimento);
  • O titular deve ser informado acerca de como seus dados serão controlados, de forma clara e objetiva;
  • O consentimento deve ser fornecido para uma finalidade específica e a empresa não pode controlar os dados com uma finalidade diferente;

Ainda, ressalta-se que na landing page deve constar um botão que disponibilize o acesso à política de privacidade completa da empresa para livre consulta. 

É essencial que a política de privacidade seja disponibilizada na landing page, pois tal disponibilização cumpre com o princípio da transparência que o controlador (empresa) de dados deve ter com relação ao titular.

Para finalizar, agora que você já sabe que para a adequação da landing page à LGPD é necessário escolher uma base legal que justifique o tratamento dos dados a serem coletados, bem como que é importante facilitar o acesso do titular à política de privacidade da empresa, vamos entender como deve ser a coleta dos dados na landing page.

Para que a landing page seja criada, é necessário que a finalidade dela esteja clara e, a partir disso, traçar quais serão os dados necessários a serem solicitados para que o escopo de sua criação seja devidamente cumprido.  Exemplo: caso a empresa queira somente enviar newsletters ao lead, via e-mail, por qual motivo o telefone do cliente também seria coletado? Esses pontos são discutidos antes de ser feita qualquer estratégia de marketing. 

Se você pretende criar landing pages ou estratégias de marketing digital de forma mais segura e eficiente do ponto de vista jurídico, mas não sabe por onde começar, solicite um diagnóstico comigo e darei a você a solução completa para que sua landing page esteja em total compliance com a LGPD.

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